Projeto Gemini: Tecnologia em desfavor do cinema

Filme estrelado por Will Smith, de ação onde ele é agente de defesa do governo, as chances de não ser bom eram grandes, essa combinação não funcionou em Bright e não funcionou nesse filme. Eu adoro o Will, mas ele não carregou esse filme da maneira que o estúdio planejou.

O filme gira em torno deste personagem que resolve se aposentar e descobre que foi enganado por seus chefes. Agora os chefes tentam matá-lo com o único assassino capaz de tal tarefa, o próprio Will Smith.

É um filme de ação com quase nenhuma ação concreta, os acontecimentos estão espaçados durante o filme, que não possui um enredo complexo que sustente a atenção do público sem criar alguma distração visual. Explosões, batidas de carro, tiroteios, tudo parece acontecer sem provocar efeitos reais ao filme.

Mas tirando tudo isso o que mais me incomodou foi o uso da tecnologia no filme. Assisti ao filme em 3D+, o longa foi projetado em 60 fps. Deveria ser legal, principalmente nas cenas de luta, mas não é.

Totalmente desapontante, o uso de personagens de CGI em alta velocidade para compensar a câmera foi muito mal executado. Ressalta os erros e a falta de domínio da tecnologia usada no filme. Quando não havia ação, cenas simples pareciam se estender, e ações envolvendo CG (quase todas, exceto uma que usavam um péssimo ambiente mal iluminado) pareciam estar sempre se movendo no dobro da velocidade que o restante das coisas se moviam.

Definitivamente, não é um filme para altas expectativas, e o rejuvenescimento de Will Smith é um caso que nem sei descrever. Contudo, vale sempre tirar suas próprias conclusões, se assistir, comente aqui no blog, no face ou insta.

Tagarelem conosco: Irão ao cinema para assistir esse filme com uma nova tecnologia?

Até a próxima tagarelice e lembrem-se de tomar cuidado com vocês mesmos 😉

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