Em uma coprodução entre Brasil e Uruguai, A Outra História do Mundo se passa na década de 80 no Uruguai e faz uma sátira política. O diretor Gullermo Casanova também assina o roteiro ao lado de Inés Bortagaray.
Sinopse:
Uma pequena cidade vive os duros reflexos da ditadura quando dois amigos, Milo e Esnal, resolvem zombar do irritado coronel local sequestrando seu bem mais precioso: a coleção de anões de jardim. A aventura dá errado e as consequências são cruéis para a dupla: Milo desaparece sem deixar rastros, enquanto Esnal sofre isolado. Porém a história pode tomar outra direção depois que as filhas de Milo, desesperadas por notícias do pai, saem em busca de seu antigo amigo suplicando ajuda.
Trailer:
A história é baseada no romance Alívio de Luto do escritor Uruguaio Mario Delgado Aparain, o livro foi publicado pela primeira vez em 1998 e possui diversas traduções para outras línguas.
O primeiro longa de ficção do Guillermo, El viaje hacia el mar, é um dos filmes mais conhecido e lembrado do cinema uruguaio. Sendo, A Outra História do Mundo seu segundo filme de ficção.
É necessária a divulgação e o prestígio ao cinema latino, tão pouco conhecido, diversas vezes, perdendo o palco para demais produções que permanecem no eixo dos Eua, há muitas produções incríveis por aqui. A Outra História do Mundo pode ser uma delas. Além do mais, é importante para que possamos conhecer ainda mais uma cultura que é vizinha e que divide conosco muitas vezes os mesmos processos.
Algo interessante em se saber é que a fotografia do longa é de Gustavo Hadba, um brasileiro, que também foi responsável pela fotografia de Faroeste Caboclo, Meu Pé de Laranja Lima, Seja o Que Deus Quiser e O caminho das Nuvens.
O filme tem estreia marcada para 2 de Agosto, com distribuição da Fênix Filmes.
Tagarelem conosco: Vocês assistem cinema latino? Despertei vontade em vocês?
Até a próxima tagarelice e lembrem-se de prestigiar o cinema uruguaio, latino, brasileiro!
Fundadora e Editora-Chefe. Virginiana e defensora da terra.
Um pouco Lorelai demais, não só na quantidade exagerada de café, mas também na capacidade de falar muito em pouco tempo. Whovian apaixonada. É possível me encontrar, entre um salto temporal e outro, em Doomsday ou em qualquer biblioteca ou cinema do mundo.
