Liga da Justiça | O filme reflete a indecisão da DC/Warner

Justice League (2017)

A DC em conjunto com a Warner vem buscando alcançar o tão desejado sucesso da Marvel nas telonas, devido a isso, quando surgiu o problema familiar de Zack Snyder, o diretor de Liga da Justiça, não pensaram duas vezes em encaixar Joss Whedon, conhecido por escrever e dirigir os dois primeiros filmes dos Vingadores (Os Vingadores e Vingadores: Era de Ultron). Logo, há o impasse de um filme carregar duas visões distintas, Whedon entrou em um processo de refilmagens fazendo cortes e acrescentando elementos, além de entregar o material no formato final, com a duração de duas horas pedidas pela Warner. Liga da Justiça, então, apresenta algumas cenas muito boas, mas também vários erros. Você os confere a seguir.

Contém vários spoilers.
Assista ao filme primeiro e depois volte aqui ou siga por sua conta e risco.

Vamos a sinopse?

Impulsionado pela restauração de sua fé na humanidade e inspirado pelo ato altruísta do Superman (Henry Cavill), Bruce Wayne (Ben Affleck) convoca sua nova aliada Diana Prince (Gal Gadot) para o combate contra um inimigo ainda maior, recém-despertado. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha buscam e recrutam com agilidade um time de meta-humanos, mas mesmo com a formação da liga de heróis sem precedentes – Batman, Mulher-Maraviha, Aquaman (Jason Momoa), Cyborg (Ray Fisher) e The Flash (Ezra Miller) -, poderá ser tarde demais para salvar o planeta de um catastrófico ataque.

Há controvérsias a respeito de BatmanV Superman: A Origem da Justiça, muitos gostaram, muitos odiaram. Particularmente, gostei bastante, inclusive, defendi o filme, o mesmo não posso dizer de Liga da Justiça, que também vem dividindo opiniões. Acredito que para todos aqueles que acompanhavam o desenho da liga, ansiavam por um filme envolvendo o grupo e quando houve o anuncio, certamente, houve uma vibração. Então, imaginem a minha decepção quando terminei de assistir o longa nos cinemas. Há, sim, alguns aspectos positivos do filme, mas há mais negativos, infelizmente.

Acredito que o grande problema seja a urgência, a pressa e o problema em esperar, a Warner vem querendo reparar os erros cometidos com os filmes do Universo Estendido da DC (DCEU), em uma necessidade desesperada de emplacar e cair no gosto do público e isso se expressa diretamente em Liga da Justiça. O filme possui apenas duas horas de duração, o que é muito pouco levando em conta a quantidade de herois para introduzir, um vilão cuja motivação precisa ser exposta, de forma bem desenvolvida, e uma história que possa ser contada de forma coesa e coerente. É aí que começam a surgir algumas falhas.

É compreensível que a Warner/DC almeje encontrar o seu caminho, cair nas graças do público, mas não pode tentar se encaixar em elementos que fujam da sua própria personalidade. Muitos dos seus personagens possuem, sim, cargas bem dramáticas, vide o Batman, que nesse filme, teve a sua descaracterização, o que já destoa muito daquele Batman apresentado em BvS e que tem em JL sua personalidade alterada bruscamente e de nenhuma forma apresenta bons argumentos para isso, ele simplesmente muda. O Bats é um heroi sombrio, é um heroi que apresenta um peso e que após os eventos da batalha de Metrópoles, carrega ainda mais uma culpa, uma dúvida sobre o que representa no mundo em que vive, é um Batman em crise e infelizmente não vemos o mesmo na Liga, inclusive ele conta piadas em alguns momentos e se parece um pouco com Tony Strak, logo não temos uma construção que conecta bem as histórias, as motivações dos personagens são jogadas de lado na primeira oportunidade que aparece. Isso é perder um pouco da sua própria individualidade.

Outro claro exemplo é o Ciborgue, que no início do filme é introduzido como alguém que não sabe muito bem lidar com os seus poderes, inclusive, nem conhece todos, uma vez que no outro dia apresenta coisas que não fazia no dia anterior, é apresentado o peso emocional do personagem ao se ver máquina, ao não se compreender direito e o quanto tudo aquilo gera um sofrimento nele, mas suas convicções, formas de pensar e motivações são alteradas também bruscamente, não vemos uma preocupação em desenvolver o personagem, quando ele deve se juntar a liga, simplesmente o jogam lá, sem ter o cuidado de encaixá-lo. No desespero de querer tanto a aceitação, a Warner peca fortemente, em não dar espaço para o desenvolvimento de seus personagens e não tentar usar a própria identidade que a DC possui, a originalidade baseada nos personagens e na forma como essa os utilizou nas HQ’s. São personagens icônicos e únicos que poderiam muito bem ser usados a favor do DCEU e que não vem sendo bem explorados, principalmente em Liga da Justiça.

Superman acaba sendo uma exceção bem sucedida, pois nunca foi visto uma caracterização tão perto do fiel como antes, vimos um Superman que, de fato, é elemento de esperança para a população e que sem a sua presença um caos aparece, sendo muito bem representado nas cenas iniciais, diga-se de passagem. Além disso, vimos também um Super-Homem com todo o seu potencial de força e gentileza e elas são bem utilizada ao longo do filme. Mostrando ele como um símbolo, que de fato, ele é.

A introdução dos herois não é das melhores, não conhecemos bem eles, pois não houve uma boa construção dos personagens. Os arcos importantes de suas vidas pessoais que reflete diretamente em suas personalidades, como por exemplo, toda a questão do pai do Flash, foi bem rápida e não tão pontual, faltou emoção, faltou mostrar o tanto que o pai representa para ele e em como isso é um elemento que faz parte da personalidade do Barry. É um ponto importante para a narrativa do personagem, inclusive, fiquei chateada que houve o corte da cena do Barry salvando a Iris e do mesmo quebrando o vidro com o dedo, seriam partes interessantes para construir um pouco mais de quem é Barry Allen quando ele não é Flash e o que o transforma no heroi que é. Quando digo que tem cenas muito ruins, me refiro a momentos como a que fizeram Allen cair nos peitos da Mulher Maravilha, engrandece a história ou a narrativa em momento nenhum, serve apenas para ser piadinha machista sem graça e o pior teve cena semelhante em Vingadores, não basta existir uma vez, tem a oportunidade por que não colocar de novo né? * Puramente irônica*

Jason Mamoa é também um forte exemplo de personagem que não foi bem introduzido, inclusive, ele nem é bem utilizado, assim como todos eles, na verdade, Aquaman tem seu poder reduzido, não vemos em nenhum momento o seu potencial ou o quão incrível é a sua personalidade, quase que o tempo todo ele fica apagado, sem espaço. Suas falas são pouquíssimas, sua presença em cenas de lutas não é tão notável, o que acaba sendo bem decepcionante.

Quando Atlantis aparece ficamos querendo saber um pouco mais, mas não é bem no sentido bom, pois, mais uma vez, é tão rápido que não dá tempo de apreciar, o vilão consegue capturar a caixa materna que se encontra com o povo de Atlantis, com uma certa facilidade, então não temos consciência durante o filme a força que Atlantis possui. A separação das caixas maternas não era para ser algo seguro? Os responsáveis por guardar elas não deveriam permitir sua segurança? Não era para eles serem capacitados para isso? Então, por que o Lobo da Estepe consegue facilmente, tem luta, mas em nenhum momento é algo travado. Acredito que assim a potência de Atlantis fica subestimada e não bem representada. A introdução do heroi se dá com diálogos expositivos e estes enfraquecem a narrativa ao invés de acrescentar em algo.

Uma das melhores cenas do filme, sem sombras de dúvidas, é uma que se encontra no início do longa, em que Lobo da Estepe entra em combate com as Amazonas, em Themyscira, ferozmente a fim de obter a caixa materna, isso, sim, foi uma boa utilização de poder. O lobo não consegue facilmente ter a caixa para si, antes as Amazonas lutam páreo a páreo com ele, tentando de todos os jeitos evitar que isso ocorra, o que acaba não acontecendo em Atlantis, vemos, portanto, uma queda de qualidade, uma vez que a cena em Themyscira aconteceu antes.

Nota da Pinguim: Essa cena é espetacular, maravilhosa e incrível demais, muito bem construída, com fotografia linda, boa utilização das personagens. Uma pena não ter tido mais cenas com a mesma qualidade.

Ainda sobre o Lobo da Estepe, o vilão de Liga da Justiça, temos algumas falhas, como por exemplo, não sabemos a origem do antagonista, suas motivações são bem genéricas e não muito bem explicadas. Quer dominar e acabar com a Terra, mas por quê? Essa pergunta fica em aberto, pois a motivação dele é conseguir as caixas maternas, que também não são bem apresentadas, apenas sabemos que detém e é poder puro, mas o porquê nunca vem, ficamos facilmente confusos com o perigo que o vilão apresenta, pois ao mesmo tempo que ele parece conseguir dar uma surra em todos os personagens, com uma tremenda facilidade, não conseguimos sentir o impacto das ações que o Lobo apresenta, uma vez que nem chega a ser apresentado um perigo na Terra, tudo é focado em apenas uma família e todo o risco que eles estão correndo. Isso cria certa contradição, em momentos o antagonista parece imbatível, em outras parece que ele não apresenta uma ameaça real.

O propósito do vilão fica restrito a apenas servir de escada para os herois, sendo o motivo pela união da Liga, que já era um projeto do Batman e da Mulher Maravilha, então, eles somente conseguiram o pretexto com o Lobo. O fato de que o CGI ficou um pouco irreal e que o vilão não apresenta carisma ou até mesmo nenhuma característica pontual ou marcante no quesito personalidade, ele é facilmente esquecível. Falando em computação gráfica, o bigode apagado do Superman foi tão ruim que atrapalhou a mobilidade da boca do personagem ao falar, ficou surreal. Além de que a forma com que o Flash corre também deixou a desejar nos efeitos, a série conseguiu fazer melhor.


Nota da Pinguim: O mais interessante no Lobo da Estepe é o machado, brincadeira, ou não. Nunca saberão.

Citando mais uma cena incrível, também no início do filme, vemos uma Gotham muito bem adaptada, com clima chuvoso, nuvens e várias névoas, representando todo o clima que a cidade, de fato, possui. Quando assistimos a essa cena, é inevitável não lembrar do jogo Batman: Arkham City, pois não só a fotografia, a composição dos elementos da cidade, tudo é bem parecido com a do jogo. Algo incrível, diga-se, mais uma vez, de passagem. Ficou muito com cara de Gotham. Outra coisa muito semelhante ao game e aos quadrinhos é o próprio Batman, suas ações e formas de utilizar sua inteligência e poder para obter informações, é algo tão característico do personagem, uma pena que se perdeu ao longo do filme. Detalhe: só faltou prender o criminoso, aí seria ainda mais Bats.

Algo que me incomodou bastante é a qualidade do material promocional, que vende um filme, mas quando vamos assistir encontramos outro. O vídeo em que a Gal Gadot fala da sua personagem e importância da Mulher Maravilha para a Liga, mas durante o filme não vemos o que ela aponta, esperava que a MM fosse o elo entre os herois da Liga da Justiça, o que os mantem unidos, como é dito no vídeo, mas não encontramos tais aspectos ao observar a heroína no longa. O que acaba sendo decepcionante e triste, pois sabemos que ela representa muito mais do que foi mostrado e que infelizmente o potencial da Amazona não foi aproveitado como deveria.

Confira o vídeo do qual a Pinguim fala:

O ciborgue e Aquaman personagens que não tiveram ainda seus filmes solos, como o Batman e a Mulher Maravilha que já foram introduzidos em filmes anteriores, então a importância de uma boa introdução, apresentação de origem, quais suas características marcantes, poderes e personalidade é algo grande e necessário, assim passamos a conhecô-los de fato. Mas, isso não ocorre em Liga da Justiça, temos informações soltas, falas expositivas, não temos desenvolvimento pessoal e isso prejudica demais esses personagens. Posso ainda incluir o Flash nesse quesito também, apesar de ele ainda ter um destaque sendo utilizado como o alívio cômico, nada mais podemos retirar do personagem que não seja isso. Aquaman diverte, isso é inegável e a atuação do Mamoa ajuda demais, vemos um lado desconstruído do heroi que não destoa, mas sua história é pouco contada e não tendo conhecimento prévio sobre quem ele é nos quadrinhos, há um enfraquecimento da história contada pelo filme. Quanto ao Ciborgue algumas cenas dele são bem interessantes, principalmente nas em que ele aparece antes de se juntar a Liga todo o dilema e sofrimento dele é exposto também através da fotografia, que faz uso das cores mais sombrias para alcançar tal propósito, muitas vezes, com sombras. Mas, tudo isso passa muito rápido e tendo pouca explicação para tal, como pontuado antes nessa crítica.

As cenas de lutas possuem momentos marcantes, mas outros nem tanto, principalmente quando percebemos que os herois vivem apanhando, nenhuma batalha, é ganha, de fato, elas servem como propósito para evidenciar a equipe que estão lutando juntos, mas não foi sentido um entrosamento entre eles, uma sintonia, em algumas situações isso aparece, mas não é em todos e não podemos dizer que é porque eles estão se descobrindo como equipe porque de novo isso em nenhum momento é abordado ou explorado. Um grande destaque é os Slow Motion presentes nas lutas, não incomoda ainda mais utilizados em situações em que o Flash vai agir ou a Mulher Maravilha, uma vez que seus movimentos precisam ser melhor visualizados devido a rapidez deles. Para lutas com uma equipe numerosa como a da Liga da Justiça o recurso acaba por ser muito bem utilizado, pois podemos ver sem a pressa e rapidez o combate individual e geral.

Quando Superman é ressuscitado, a cena em que o Flash tenta parar ele é muito incrível, sendo mais uma vez muito bem utilizado o Slow Motion e podemos ver a habilidade do Berry e também a do Super Homem, além de ser muito divertida aquela olhadela entre ambos e a tensão gerada. O Allen sabe que se deu mal.

Como podemos ver, Liga da Justiça possui cenas realmente muito boas, mas elas são intercaladas com outras que escorregam e perdem, portanto, a qualidade. O uso excessivo e de forma brusca da edição, com cortes que quebram o ritmo do filme, ficamos com a impressão de perder a direção de onde a história estava nos levando. Muitas vezes, as cenas são jogadas, não criando uma boa conexão entre uma e outra. O enredo em um plano geral não foi tão bem construído, pois teve cenas boas, mas sendo elas sozinhas, analisando como um todo, o filme peca em não apresentar uma unidade, parece vários recortes que não formam um só filme. E, para aqueles que não acompanham os quadrinhos, não vai ser possível preencher as lacunas deixadas na história, o filme deveria fazer isso, principalmente porque alguns personagens não foram introduzidos antes e há uma falha em realizar tal coisa em JL. É preciso contar bem a história para um público que não possui o conhecimento prévio daqueles que leem as HQ’s, são mídias diferentes que abrangem públicos distintos, Liga da Justiça também peca nesse quesito.

Quanto ao universo compartilhado da DC temos alguns elementos fazendo conexão entre os filmes, em Liga da Justiça vemos o impacto causado pela morte do Superman na Batalha de Metrópolis (Batman V Superman: Origem da Justiça) que gera luto a população e representa a morte da esperança, as caixas maternas também são importantes como objeto de ligação, uma vez que aparecem em BvS e em uma cena pós-credito de Mulher Maravilha exclusiva para Blu-Ray. Nesse aspecto, a costura foi interessante apesar de não tão marcante.

A Warner precisa abraçar a identidade da DC, explorar melhor a vasta e original gama de personagens que ela possui, tentar desenvolver um próprio rumo para seus herois, sem ficar as sombras da Marvel, pois a questão sombria e dramática apresentadas em outros filmes deu espaço para a fotografia mais colorida e um enredo mais cômico, o cuidado que a Warner precisa ter é a de que nem todos os herois da DC se encaixam bem nesse perfil, então é tudo bem trazer mais cor, mas é importante saber contrabalancear, pois o Batman possui como característica, por exemplo, o sombrio e o lado mais sério, o cômico não lhe cai bem. O peso dramático dos nossos personagens icônicos da Liga é algo que fez um pouco de falta, para alguns personagens era algo não só importante, como extremamente necessário para a formação da sua individualidade.

A fase não tem sido boa para a Warner/DC e paira uma indecisão do que fazer a seguir, os filmes tem dividido opiniões, não temos muita coisa garantida, tudo pode mudar, os filmes solos além daqueles com filmagens iniciadas podem nem sequer sair, mas essa indecisão não pode refletir nos trabalhos feitos, uma vez que a Liga da Justiça que poderia alavancar e muito o DCEU refletiu toda essa insegurança, sendo um filme dúbio, que não sabia bem qual caminho trilhar, trazendo momentos confusos e apresentando uma história que como um todo tinha cenas desconexas. Não sendo, portante, um filme marcante e, assim, caindo brevemente no esquecimento, de forma nenhuma isso é algo a nível da Liga. Esse é o real problema, muito potencial de uma equipe forte e importante não sendo bem utilizado. A Liga da Justiça merecia mais, bem mais.

A nota obtida é:

(3 de 5 Pinguinzinhos)

Confira também a nota do IMDb:

Justice League (2017) on IMDb

Nota da Pinguim: Mulher Maravilha é um dos melhores do DCEU seguido de BvS, não entendo como acham LJ melhor que esses dois. Alguém me explica? 

Ah, uma observação bem importante, a Pinguim achou injusto colocarem apenas o Zack Snyder como único diretor do longa, sendo que teve o trabalho mexido por outro, deveria constar nos créditos os dois nomes. Quero ver ver a versão do diretor, pois acredito que isso mudaria muitas coisas.




Vale lembrar e ressaltar que essa crítica diz respeito da visão de quem escreveu, a Pinguim, em nenhum momento minhas verdades são absolutas, cada um consome conteúdo de forma distinta, isso é algo muito incrível da arte, cada um tem sua própria interpretação. Então, se não concorda da minha é bem vindo a expor a sua desde que com respeito, é claro. Eu amo os personagens da DC, principalmente da Liga que cresci acompanhando o desenho, então para mim a experiência com o filme não foi tão positiva, eu queria algo mais grandioso para a equipe de herois, pois sei de todo o seu potencial e acredito que ele não foi bem representado no longa. Curti bem mais BvS, mas de novo é uma opinião pessoal. Quero ressaltar também a importância de ir assistir e formar sua própria opinião caso não tenha visto, o que acho improvável, uma vez que há spoilers nessa crítica, mas mesmo assim fica o reforço.


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Até a próxima tagarelice e lembrem-se Mulher Maravilha é dona do DCEU, sem dúvidas.

8 Replies to “Liga da Justiça | O filme reflete a indecisão da DC/Warner”

  1. Em 2017 houve estréias cinematográficas excelentes, mas o meu preferido foi Liga de Justiça, por que além de ter uma produção excelente, a história é ótima. Se alguém ainda não viu, eu recomendo amplamente, vocês vão gostar com certeza. É um dos melhores filmes de açao, e muito interessante, sinto que história é boa, mas o que realmente faz a diferença é a participação de Henry Cavill neste filme, já que pela grande experiência que eles têm no meio da atuação fazem com que os seus trabalhos sejam impecáveis e sempre conseguem transmitir todas as suas emoções. Me manteve tensa todo o momento, cuida todos os detalhes e como resultado é uma grande produção, vale muito à pena, é um dos melhores do seu gênero.

  2. Oi Diovana! Então, você teve a mesma opinião que eu sobre o filme, mas como sua postagem tem spoilers, conseguiu explicar e explorar de forma muito melhor hueihiua. Eu acho que o grande problema é que a DC, mesmo tendo os heróis mais icônicos dos quadrinhos, quis tentar ser "Vingadores". Ou melhor, durante um bom tempo, enquanto a Marvel ficou se planejando, fazendo dezessete filmes, CRIANDO um universo cinematográfico minuciosamente, a DC ficou achando bobagem e daí, fez uns três filminhos pra "compensar o tempo perdido" e bum, Liga da Justiça. Daí que resulta esse filme sem história nenhuma, apenas para introduzir personagens e que nem isso consegue bem rsrs

  3. Eu tenho a esperança de ser surpreendida ainda pela DC, pois eles tem uns personagens incríveis e iconicos só falta saber usar, sabe?

    Espero que eles consigam desenvolver melhor nos próximos filmes, acho que vai ter Liga da Justiça 2. Uma pena o Aquaman não ter tido mais desenvolvimento e destaque, mas podemos esperar que isso melhore no filme solo dele, oremos!

    Quero mais da MM porque tá pouco, o filme foi incrível demais e merecemos mais.

    Beijos da Pinguim!

  4. Mesmo que a DC na maioria das vezes me decepcione eu pretendo assistir esse filme ainda no cinema, e segui firme lendo a sua crítica com de spoilers, kkk.
    Triste a tal piadinha machista existente no filme e o fato de os personagens não serem bem construídos, mas, talvez (querendo dar uma chance para a DC) pode ser que o passado bem explicados dos personagens fique para um próximo filme, uma continuação, já que é obrigatório que filmes de heróis tenham continuações.
    Também, eu esperava poder ver mais do Aquaman, já que nos quadrinhos antigos ele é apresentado de uma forma tão "boba" eu achei que no filme o personagem desmistificaria o que conhecemos dos HQ's. Deve ter sido mesmo decepcionante.
    Concordo com vc, MM é um dos melhores filmes (se não o melhor) da DC, uma pena que eles não acertem sempre 🙁
    Beijo, http://www.apenasleiteepimenta.com.br

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